terça-feira, 13 de setembro de 2011

Nesse mundo, o melhor é a morte.


Ninguém consegue ver a lira de vidro
Seus ecos e suas cordas estão manchados
O mundo esta perdendo a sua voz
Nos cruzando para o outro lado dos sonhos
As ilusões desta vida são reais
Somos apenas gafanhotos esculpidos em pedras ?
Vivemos em delírios, ilusões, fantasias-
Vivemos nas sombras que ninguém pode ver
Com os pés pesados
Saímos cambaleando pelas casas de ambos os lados
Observando que todos estão mortos
Olhamos abaixo das cidades insidiosas
Vendo os reflexos de angustia espalhados pelo sangue inocente
E essa decadência cresce
A lira que ninguém ouve
Ao longe, chama-me
Nesta terra do ímpio envolto de uma multidão
Eu vejo ao meu redor um pilar de fogo
Onde havia trevas sobre os incêndios
E ali eles querem montar a besta
Esbanjando ferimentos sobre os humanos
Será isso o inferno ?
Por que aqui a perseguição enche os túmulos sem nome
E aqui encontrei muitas coisas estranhas
Locais pra loucos, maldições e palhaços
Livros negros, pedras, lendas e carrancas
E na solidão de hoje eu vim escrever isso
Assombrado por pesadelos monstruosos
Em uma noite monolítica desenfreada
Sonolento e sonhador eu digo Boa Noite
E adormeço nas lágrimas de minha morte
Por que eu não quero viver neste mundo
De mal e ilusão...

Nenhum comentário:

Postar um comentário